Rombo nas Americanas pode anular venda da Eletrobras

A opinião da grande maioria dos políticos, juris- tas, economistas, acadêmi- cos e empresários compro- metidos com o respeito às leis é de que o governo Lula deve aproveitar o rombo de R$ 43 bilhões nas America- nas para anular a privatiza- ção da Eletrobrás, imposta em junho do ano passado pelo governo Bolsonaro.

Motivo não falta para a anulação. Os três maio- res donos das America- nas – Jorge Paulo Lemonn, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira – são também sócios ma- joritários do Fundo 3G Ra- dar, principal controlador da Eletrobrás privatizada.

A opinião da grande maioria dos políticos, juristas, economistas, acadêmicos e empresários comprometidos com o respeito às leis é de que o governo Lula deve aproveitar o rombo de R$ 43 bilhões nas Americanas para anular a privatização da Eletrobrás, imposta em junho do ano passado pelo governo Bolsonaro.

Motivo não falta para a anulação. Os três maiores donos das Americanas – Jorge Paulo Lemonn, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira – são também sócios majoritários do Fundo 3G Radar, principal controlador da Eletrobrás privatizada. O receio é de que se foram irresponsáveis com a empresa privada, nada garante que não serão com a gestão da estatal.

A posição do movimento dos trabalhadores, principalmente da CTB, central a qual o Sindicato dos Bancários da Bahia está filiado, é também pela anulação da privatização da Eletrobrás e vai pressionar o governo Lula neste sentido, não apenas por desconfiança com Lemonn, Sicupira e Telles, mas acima de tudo porque a venda da estatal foi marcada por diversas irregularidades, além de representar um verdadeiro crime de lesa-pátria.

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